Abre-te gaita e soluça, quero escutar teu cantar
Quero que contes aos pagos, as mágoas do meu penar
E a gaita se abrindo, chorava a voz do teclado
Enquanto o meu peito marcava, compassos apaixonados
Velha tapera caída, nos campos de minha saudade
Rancho que foi minha vida, hoje é infelicidade
Na noite imensa e deserta na solidão dos caminhos
Ninguém ouvia as queixas, que eu soluçava sozinho
Somente a lua no céu, escutava as minhas penas
Enquanto a saudade que a gaita, soluça pela morena