Nascido no berco da pampa, criado em xucro oficio
Por sobre o lombo do vento de domador como um vicio
Meus sonhos se vao perdidos na poeira do corredor
Spo rastro da tropa fica nos olhos do cantador
Cheio de terrra molhada que a chuva venta nos traz
Choro da cordeona amiga nos embalando a paz
Que cante o carro deboi pelo rumo estrada a fora
E os paisanos nos pelegos no tilintar das eporas
Quero-quero guarda o ninho na beira dos banhadais
E o bugio ronca no galho no fundo dos matagias.
As estrelas de candeeiro, o cruzeiroo como guia
E o pocho que dorme ao catre parceiro das noites frias
Filho de sol com lua de frente para amplidao
E a boieira de candeeiro rumo ao seu coracao