Eu aprecio sair na boca da noite
Sentir o açoite do minuano pelas ventas
Bolear a perna diante de um baile campeiro
Me atirar num entreveiro bem na hora que ele esquenta.
Num bate casco de um fandango galponeiro
Eu sou matreiro, sei o lado de chegar
Quando a gaiteiro crava os dedos nos botão
Eu já estou de prontidão e não erro do pealar.
Quando a indiada no namoro se acomoda
Pra quem não sobra o que que importa uma desgraça
Se a rebordosa estourar por consequência
Agarro a prenda e com tenência e me protejo da fumaça.
Deixo que briguem, que se matem e se arrebentem
Só não me tentem, pois estou acompanhado
O que eu queira era um cambicho e consegui
Por que eu vou interferir num buchincho de barbado.
Se demorarem para cabra com a fuzarca
Bato na marca que meu pingo esta encilhado
Levo a pinguancha no aconchego da garupa
Se vamos num upa-upa pra um lugar assossegado