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Polca De Duas Damas

Os 3 Xirus

No meu rio grande nos fandangos de galpão
A moçada pede logo toque a polca do bastão
Lá pelas tantas quando o baile está no fim
Toca-se a polca de damas e a moçada canta assim:

- Quem é que canta o primeiro verso:

Lá do céu caiu um cravo não era branco e nem roxo
De tanta saudade de ti nem botei feijão no fogo.

- Outro índio que cante um verso:

Lá vem o sol saindo redondo igual um tamanco
Se não gostava de mim por que roubaste minha égua.

No meu rio grande nos fandangos de galpão
A moçada pede logo toque a polca do bastão
Lá pelas tantas quando o baile está no fim
Toca-se a polca de damas e a moçada canta assim:

- Mais um índio que pule no terreiro:

Tanta laranja por cima, tanto limão pelo chão
Tanto sangue derramado foi um boi que suicidou-se.

- E eu vou rematar:

Atirei um tição na água de pesado foi ao fundo
Os peixinho então gritaram: - É uma brasa. Mora.

No meu rio grande nos fandangos de galpão
A moçada pede logo toque a polca do bastão
Lá pelas tantas quando o baile está no fim
Toca-se a polca de damas e a moçada canta assim:

Vamos se embora que findou a madrugada
E quem não soube cantar verso não arrumou namorada.
Vamos se embora que findou a madrugada
E quem não soube cantar verso não arrumou namorada.






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