No meu rio grande nos fandangos de galpão
A moçada pede logo toque a polca do bastão
Lá pelas tantas quando o baile está no fim
Toca-se a polca de damas e a moçada canta assim:
- Quem é que canta o primeiro verso:
Lá do céu caiu um cravo não era branco e nem roxo
De tanta saudade de ti nem botei feijão no fogo.
- Outro índio que cante um verso:
Lá vem o sol saindo redondo igual um tamanco
Se não gostava de mim por que roubaste minha égua.
No meu rio grande nos fandangos de galpão
A moçada pede logo toque a polca do bastão
Lá pelas tantas quando o baile está no fim
Toca-se a polca de damas e a moçada canta assim:
- Mais um índio que pule no terreiro:
Tanta laranja por cima, tanto limão pelo chão
Tanto sangue derramado foi um boi que suicidou-se.
- E eu vou rematar:
Atirei um tição na água de pesado foi ao fundo
Os peixinho então gritaram: - É uma brasa. Mora.
No meu rio grande nos fandangos de galpão
A moçada pede logo toque a polca do bastão
Lá pelas tantas quando o baile está no fim
Toca-se a polca de damas e a moçada canta assim:
Vamos se embora que findou a madrugada
E quem não soube cantar verso não arrumou namorada.
Vamos se embora que findou a madrugada
E quem não soube cantar verso não arrumou namorada.