De repente as suas palavras são soltas no ar
Maomé o grande profeta do imenso Saara
Fugiu de Meca e em Medina foi se refugiar
E no Corão as palavras sagradas estão
O islamismo a fé muçulmana, a religião
E na cidade de Meca, o seu dia a peregrinação
Os beduínos, chamados habitantes
Do imenso Saara, tuaregues guerreiros valentes
Do deserto quente
Senegâmbia, Guiné, Mali
Olodum ah, é, ah
E hoje o nordeste o Saara venho exaltar
A seca acaba o nordeste a cada dia a dia
E o Olodum hoje vem exaltando a querida Bahia
Lampião, o rei do cangaço, e dona Maria
Revolucionou toda história desta dinastia
O nordestino cansado e sofrido
Onde vai se amparar
Mal aventurados e não há solução a dar
Horas alagados, horas escaldantes só vivem a chorar
Salve o nordeste, será que tanto sofrimento
Não vai acabar
Corisco, Maria Bonita, rei Lampião
Justiceiros morreram lutando
Em pleno sertão
Senegâmbia, Guine, Mali
Olodum ah, é, ah