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Arco-íris de Madagáscar

Olodum

Acredito no Deus dos Deuses Olodum
Do seus dialetos, reflexos e mistérios
Que é uma natureza maior
Que dá lustre a vida
De uma deusa negra
E homens que sofrem horrores
No espaço da sua grandeza

Com a singeleza, ilumina Olodum
Como as estrelas que brilham
Em torno do caminho da lua
Com uma certeza divina
Que o sol na colina renascerá
No horizonte da ilha de Madasgáscar
No horizonte da ilha de Madasgáscar

Iei, ei, ei, ah, ah, ah
Iei, ei, ei, ah, ah, ah
De Madasgáscar
Aê, ó, ó, ó
De Madasgáscar
Aê, ó, ó, ó

Abrange Olodum uma cultura miscigenada
Mostrando origens, fatores e a revolução
Falando bem forte em Ranavalona, Radama
E o sobrepujamento de uma nação

Natureza é Olodum
Pelourinho e Salvador
Mistério que o negro
Mergulha no encanto do amor

Natureza é Olodum
Pelourinho e Salvador
Mistério que o negro
Mergulha no encanto do amor

E diga quem baila
Quem baila, quem baila é Olodum
Quem baila, quem baila é Olodum
Quem baila, quem baila é Olodum
Quem baila, quem baila é Olodum

Oh! Divino Olodumaré
Tornai-vos o nosso destino uma pura beleza
E a natureza no infinito mostrar
Em cores tu és o arco-íris de Madagáscar

Cadê?
Iei, ei, ei, ah, ah, ah
Iei, ei, ei, ah, ah, ah
De Madagáscar
Aê, ó, ó, ó
De Madagáscar
Aê, ó, ó, ó

Quem baila, quem baila é Olodum
Quem baila, quem baila é Olodum
Quem baila, quem baila é Olodum
Quem baila, quem baila é Olodum

Composição: Antonio Carlos Gomes Conceicao





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