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Eterna Insensatez

O Curinga

“eterna insensatez”
Deveras, calado soava inocente
Ouvia-se a porta trancada aparente
E a mente trancava o inconseqüente

Ouvindo uma voz a lhe chamar
Visita de um anseio a atormentar

Abre-se a porta, um homem à frente
Selado no obscuro ou inconsciente
A divida, a vida, clamava ao doente

Devido aos teus anseios vim buscar
Os lampejos que queria não lembrar

Eu me vi todo dia a perder
A minha paz de lembrar que você
Fez de um dia sem querer
A minha eterna insensatez

Um homem com ares de intolerante
Fazia cobranças um quanto constante
E aquela frase, que frase irritante

Devido ao outro dia vim cobrar
O preço, uma vida, vim buscar

Pois eu me vi todo dia a perder a minha paz por lembrar que você fez de um dia sem querer a minha eterna insensatez
Soe como soar a verdade que eu queria me sentar e ver você em prantos como os outros que eu vim buscar
Sou eu e a minha eterna insensatez x8






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