Ah se esse moleque fosse tão tenaz
E se esmerasse o tanto quanto se esmera pra fazer todas essas cagadas
Talvez não tivesse ido parar nesse colégio militar
Obviamente ele não bate bem da cabeça, mas afinal, quem é que bate?
O fato aqui é que esse abestado não para um minuto quieto nunca vi mais endiabrado
Para pa para pa, pa pa, parara rarara pa pa pararara
Agora num colégio militar, parece acordar pra vida e se reajustar
Na solitária tanto tempo passou, e tanto brigou com a sua mente que pensar na vida foi o que ele achou o melhor a fazer para não enlouquecer
Depois de uma crise de surto la no banheiro masculino um certo dom ele descobriu
Com uma arte rupestre feita com as próprias fezes um artista acaba de surgir
Dali pra frente ele percebeu o verdadeiro sentido da sua vidinha aloprada
Então aquele moleque endiabrado está agora pra finalmente fazer mais arte e menos cagada
Para pa para pa, pa pa, parara rarara pa pa pararara
Para um prova de uma escola de artes ele tanto estudou e no final ele passou e depois se vangloriou
Agora o menino que não era nem um pouco tenaz se tornava um verdadeiro ás
E varias exposições pra sua arte ele arrumou e com o bom dinheiro que ganhou um bom apê ele enfim comprou e com uma ex colega de classe ele se casou
(Todo aquele para pa-pa e tal, já sabe)
Mais tarde esses dois tiveram um filho e o moleque era tão endiabrado quanto o pai fora uma vez
E ele se via num grande déjà vu e percebeu a grande dor de cabeça que estava por vir
Com esse pequeno moleque de mesmo nome que o seu
Mas esse era Júnior, só não era tão Júnior na arte de endiabrar e de fazer as cagadas, as cagadas da vida
(Aquele para pa pa de novo e o solinho de teclado mixuruca)
O resto todos já sabem o que aconteceu
Todas essa cômica e louca historia se repetiu
Com o pequeno endiabrado Tomas Júnior, filho do Tom o grande artista endiabrado do colégio militar
Composição: Novos Caretas