Faz de conta que eu não vivo
Faz de conta que eu morri
Que eu me encarrego de sumir
Faz de conta que a saudade
Essa dor que nos invade
Já deixou de existir
Amar para nós deve ser divertimento
E não o eterno ciúme que traz sofrimento
Desiste de me procurar
Não quero escutar declarações de amor
Pois de tanto chorar
Minha fisionomia já mudou de cor
Não quero lembrar esse mal que nos perseguiu
Nem quero lembrar uma jura que não se cumpriu
Não deves mais telefonar
Mandando me chamar
Porque não dou consulta
A quem escreve a carta
Sem botar o selo pra eu pagar a multa