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Chão

Nervoso e os Calmantes

Atos sem extremidade
São força do costume
Coisas de que não temos medo
Nos dão paz

A simplicidade
Presente em nossos passos
Converte a experiência
E nos leva à paz

Num pátio, na esquina
A mesma dimensão
E forma de poder
Lei vigente e universal

Depois da grande curva
Não houve história pra contar
Apenas regressão
Sombra e silêncio no ar

Onde quer que estejas
Terás morada derradeira
Debaixo do mesmo céu
E do mesmo chão

O peso evitado ao ignorar as pedras
Coloca em cheque todo cansaço
Que agora, ao relento,
Carregas por sobre teus ombros adormecidos

Pelos muros e calçadas
A mesma direção
Pelas olheiras da existência
Um engasgo trêmulo reluz

Depois da elevação
Sem ter por onde caminhar
Apenas ilusão
Sombra e silêncio no ar

Composição: Andre Paixao





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