Para quem vive amargurado
E a solidão persiste em tornar
Qualquer amigo é grande amigo
Qualquer favela
Qualquer favela é um lar
Qualquer bebida serve
para esquecer
Um amor infeliz que se foi
Que se foi no alvorecer
É nau sem rumo
no mar da vida
Num oceano
Num oceano de bebida
Assim sou eu
na minha dor imensa
Esperançoso
na minha doida crença
Que ela um dia,
vendo a minha dor
Traga o indulto
para meu erro de amor