Mais uma vez
Venho a vocês
Pra confessar que nunca fui feliz
Sempre sorrindo
Eu vou fingindo
Pois afinal não sei o mal que fiz
Sou qual ave que não sabe chorar
Todos gostam de ouvir meu cantar
Com meu violão sempre colado
Ao meu peito tão amargurado
A minha vida é um livro aberto
Que conta histórias de um deserto
Minha alegria
Que não tem fim
É a miragem que existe em mim