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Zíngara

Nazareno De Brito



Vem, ó cigana bonita
Ver o meu destino
Que mistérios tem Tu
Com os olhos de quem vê no acaso
O amor da gente põe nas minhas mãos
O teu olhar ardente e procura
E procura desvendear no meu segredo
A dor, cigana, do meu amor

Mas nunca diga, o Zíngara,
que ilusão me espera
qual o meu futuro
Só aquela por quem vou vivendo assim, à toa
Tu dirás se a sorte será má ou boa
Para que ela venha consolar-me, um dia, a dor
Cigana do meu amo






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