Toda vez que um justo grita
Um carrasco vem calar
Quem não presta fica vivo
Quem é bom mandam matar.
De um poema a Tiradentes, mártir da liberdade:
Do Caeté à Vila Rica
É tudo ouro e cobre
O que é nosso vão levando
E o povo aqui sempre pobre
Foi trabalhar para todos
E vede o que lhe acontece
Daqueles a quem servia
Já nem um mais lhe conhece
Quando a desgraça é profunda
Que amigo se compadece
Foi trabalhar para todos
Mas por ele quem trabalha?
Tombado fica seu corpo
Nessa esquisita batalha
Suas ações e seu nome
Por onde a glória os espalha