Pra você guardei o amor que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar... e repartir
Pra você guardei o amor que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim, vem visitar
Sorrir, vem colorir, solar
Vem esquentar... e permitir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz no giz
Do gesto, o jeito pronto do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio exibe... em cada olhar
Guardei sem ter por quê
Nem por razão... ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei, vendo em você
E explicação nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo, o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor que aprendi
Vendo dos meus pais
O amor que tive e recebi, e hoje posso dar livre e feliz
É o cheiro e o ar na cor que o arco-íris... risca ao levitar
Vou nascer de novo, lápis, edifício, Tevere e ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signo feito, sinos
Trilho a infância, terço o berço... do seu lar
Guardei sem ter por quê
Nem por razão... ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei, vendo em você
E explicação nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo, o gelo vai queimar
Pra você guardei o amor que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar... e repartir
Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz no giz
Do gesto, o jeito pronto do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio exibe... em cada olhar
Guardei sem ter por quê
Nem por razão... ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar
Achei, vendo em você
E explicação nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo, o gelo vai queimar