Mylène Farmer nasceu em 12 de Setembro de 1961, em Pierre-Fond no Canada.
Devido ao trabalho do pai (Max), teve que ir viver para França, em companhia da sua mãe (Marguerite), da sua irmã (Brigitte) e do seu irmão (Jean-Loup).
Em relação aos estudos, Mylène teve o 12º ano de filosofia, mas teve sempre uma infância difícil procurando sempre a sua verdadeira identidade.
Mas Mylène teve um grande sonho : ser actriz. Ela faz então várias escolas de teatro até que um dia vai fazer um casting que lhe vai trazer o sucesso que hoje conhecemos, nós os fãs.
Foi nesse casting que Mylène conheceu Laurent Boutonnat, que estava a procura com o seu amigo de uma pessoa para cantar a música "Maman a tort", e foi Mylène a escolhida.
Agora era necessário encontrar um nome de artista, Mylène decidiu de forma a homenagear a sua actriz preferida France Farmer, de utilizar o nome. Foi assim que nasceu Mylène Farmer.
A música "Maman a tort" foi então vendida a 100 000 exemplares. Laurent Boutonnat e Mylène Farmer decidiram saír outra música "On est tous des imbéciles", mas esta não foi do agrado do público, tal como "Plus grandir".
Mas o ano de 1986 foi a confirmação para Mylène Farmer, devido a música "Libertine" e do seu grande videoclip. O público ficou logo hipnotizado por essa artista que ainda não conhecia. Convidada para fazer todos os programas de televisão, foi assim que começou o mito Mylène Farmer.
Algum tempo mais tarde, apareceu o seu 1ero álbum "Cendres de Lunes" que fez um grande sucesso (1 100 000 exemplares)
Foi então que saiu devido ao sucesso do álbum, a música "Tristana" que vendeu 250 000 exemplares, outro sucesso assim como o seu vídeo que é uma adaptação da Branca de Neve e dos 7 anões.
Final de 1987, Mylène Farmer aparece com a sua nova música "Sans contrefaçon" (+ 500 000 exemplares), uma música que vai ser um dos hinos dos homossexuais, porque fala da ambiguidade da sua sexualidade, meia-mulher, meio-homem. Em toda sua carreira foi uma das músicas que os fãs de Mylène preferem, até mesmo que a boneca que se vê no vídeo é o objecto de colecção mais procurada e mais cara (3800 euros).
Vem então o 2º álbum "Ainsi soit je..." (1 500 000 exemplares), outro grande sucesso, e Mylène receberá uma vitória de ser a artista feminina do ano. Com esse álbum, Mylène entra no Guiness dos recordes.
Devido ao sucesso, Mylène e Laurent Boutonnat oferece ao público a música "Ainsi soit je" (+ 350 000 exemplares), e a 3ª música que a faz conhecer uma vez por todas "Pourvu qu'elles soient douces" (800 000 exemplares vendidos) e o vídeo genial que é a continuação de "Libertine". Este vídeo que parece um filme (17 minutos), onde entraram 4 milhões de pessoas para a realização do vídeo, que mistura guerra e amor.
A última música que decidiram escolher para a promoção do álbum foi "Sans logique" (+ 250 000 exemplares vendidos).
Para Mylène e Boutonnat preparar o 1º concerto da sua carreira, lançaram uma música "A quoi je sers" para os fãs não se esquecerem e para esperar o grande espectáculo.
Este concerto foi para mostrar as pessoas que Mylène não é só conhecida pelos textos e pelos vídeos.
O concerto tem um cenário de cemitério, e que dá uma imagem de Mylène de mórbida.
Ao princípio dos anos 90, Mylène aparece novamente nos ecrãs, mas com um look totalmente diferente, cabelos curtos.
A música "Désenchantée" é a canção que teve até hoje o mais sucesso. Só esta música, foi vendida cerca de 1 300 000 exemplares, música que fala da tristeza mas com um fundo de pop.
Alguns meses mais tarde, sai o seu 3º álbum "L'autre" onde as músicas são todas tristes, até a capa do álbum contém uma coisa designada como a morte "o corvo".
Neste disco aparece a 1ª música onde Mylène canta em duo (Jean Louis Murat), que é "Regrets", balada muito triste que vai atingir os 250 000 exemplares.
Aparece depois a música "Je t'aime mélancolie" que vai ser vendidos a 350 000 exemplares.
Finalmente a música "Beyond my control" que vai atingir 250 000 exemplares. O vídeo da música vai ser muito falado, até a ser censurado na televisão, devido as suas cenas sexuais, ao meio disso aparecer lobos devoradores e Mylène vampira bebendo o sangue do seu amante.
Este álbum foi o que aconteceu de melhor a Mylène, porque vai a levar ao topo, reconhecida por toda a gente (imprensa, artistas, fãs...), o disco vai atingir os 1 800 000 exemplares.
Em preparação para o filme "Giorgino", Mylène decide fazer uma compilação só com remixes "Dance Remixes" das sua melhores músicas.
Uma música inédita aparece neste álbum, "Que mon coeur lache" onde a música fala outra vez de tristeza, isto é a doença mais importante do século XX que é a SIDA.
Em 1993 aparece Mylène como actriz no filme "Giorgino", mas que não teve o sucesso esperado. Mylène e Laurent Boutonnat ficaram desiludidos e não se houve mais falar deles durante mais de 1 ano, onde Mylène exilou-se para Los Angeles.
Em 1995, aparece uma nova Mylène, mais feminina que nunca, com outro estilo de música mais rock. Com essa mudança Mylène aparece mais sexy.
A 1ª música do álbum "Anamorphosée" é "XXL", que entra directamente ao 1º lugar do top, e vai atingir cerca de 150 000 exemplares.
O vídeo em preto e branco mostra-nos Mylène atada à frente de um comboio, e que nos está a dizer para amar toda a gente (que sejam gordas, prostitutas, travestis...).
Sai depois "L'instant X" (música rock), "California" (balada muita sexy) onde o vídeo nos mostra Mylène fazer o papel de 2 prostitutas, uma que está na pobreza e outra na sociedade rica.
A última música que Mylène pretende sair é "Rever" (balada muito triste) que vai ser a balada mais apreciada pelos fãs e que vai atingir os 125 000 exemplares.
O álbum vai ter um grande sucesso porque vai atingir os 1 400 000 exemplares.
Alguns meses mais tarde, Mylène apresenta o seu novo concerto (7 anos depois do 1º), num show estilo americano, onde é criado um universo muito luminoso e muito sexy.
Neste concerto é a ocasião de Mylène oferecer uma música inédita, um duo com o cantor Khaled "La poupée qui fait non".
O álbum do concerto vai atingir cerca de 1 000 000 exemplares.
Mylène sai tão cansada dos concertos (cerca de 25 datas), que não se sabe nada dela durante cerca de 2 anos, até a aparição do seu 5º álbum, outro sucesso intitulado "Innamoramento".
O regresso de Mylène foi quando apareceu nos ecrãs o vídeo "L'Âme-Stram-Gram", vídeo espectacular com efeitos especiais e que foi filmado na Grande Muralha de China onde oferece 2 Mylène, num mundo irreal.
Este vídeo custou a Mylène cerca de 460 000 euros. Música que vai ser vendida cerca de 300 000 exemplares.
A segunda música é "Je te rends ton amour". Um vídeo muito polémico devido às cenas de violência dentro de uma capela, assim como cenas sexuais com o diabo. Mylène joga o papel de uma cega católica que vai no final virar-se para o lado do inferno.
O vídeo vai ser censurado, até que Mylène vai ter a boa ideia de vender o vídeo nas papelarias, e todo o dinheiro das vendas foi dado a associação da Luta contra a SIDA (vendido a 150 000 exemplares).
3 outros vídeos vão ser lançado por Mylène : "Souviens-toi du jour", "Optimistique-moi" e "Innamoramento".
O álbum "Innamoramento" mostra que Mylène está sempre ao topo, porque vai ser vendido cerca de 1 200 000 exemplares, raro para uma artista, para cada álbum atinge sempre pelo menos 1 000 000 exemplares vendidos.
Depois de alguns meses ter saído o álbum "Innamoramento" aparece o 3º concerto de Mylène intitulado "Mylenium Tour", um concerto um pouco menos grandioso que o do "Live96" mas com uma entrada espectacular.
Até hoje o DVD "Mylenium Tour" é o DVD mais vendido em França no que se refere a género musical (+ 1 000 000 vendidos)
O ano 2000 foi o melhor para Mylène a que se refere a recompensas. Nos NRJ Musics Awards, vai ganhar tudo : Melhor Artista Feminina Francesa do Ano, Melhor álbum Francês do Ano (para "Innamoramento") e Melhor Concerto (para o "Mylenium Tour"). E nos M6 AWARDS, Mylène ganha a recompensa de Melhor Vídeo para "Optimistique-moi" e todos os vídeos desde o início da sua carreira.
NOTA : Mylène vai ganhar 4 anos seguidos nos NRJ Musics Awards, a recompensa de Melhor Artista Feminina Francesa do Ano até que entrou directamente para o Guiness dos Recordes. Essas recompensas são votadas só pelo público, aí é que vê a popularidade que tem Mylène e porquê os fãs a chamam o Anjo ruivo ou o mito ou a Madonna francesa.
No ano de 2000, aparece uma nova cantora de 16 anos chamada ALIZÉE (produzida por Mylène e Laurent Boutonnat) que vai ter um sucesso imediato com a música "Moi...Lolita" e depois com o álbum "Gourmandises".
Em 2001, Mylène canta uma das músicas da banda original da banda desenhada "Os Razmockets" intitulado "L'histoire d'une fée, c'est...", mas não atingiu grandes dimensões porque foi vendido só cerca de 40 000 exemplares.
Havia rumores em que Mylène iria sair um novo álbum, mas em vez disso apareceu um Best-Of das suas melhores músicas incluindo 3 músicas inéditas.
A 1ª música inédita que saiu foi mais um duo (desta vez com um cantor internacional SEAL)com o título "Les Mots", sucesso imediato até que só nos primeiros 4 dias foram vendidos 30 000 exemplares. Este é o 2º título mais vendido desde "Désenchantée", foi vendido cerca de 500 000 exemplares.
Depois foi a música "C'est une belle journée", música dance. O videoclip foi realizado na forma de uma banda desenhada que foi toda realizada por Mylène Farmer. Essa música vai atingir + de 250 000 exemplares.
Por fim a última música inédita é "Pardonne moi" (+ 125 000 exemplares).
No Ano de 2003 aparece outra faceta de Mylène : escritora de contos.
Edita um livro de contos (não destinado à crianças) intitulado "Lisa-Loup et le conteur". O conto baseada na amizade, apresenta uma criança abandonada que procura fugir da tristeza da realidade por um sonho acordado. Esta viagem no imaginário, com muitas surpresas e de ressaltos, fala-nos de coisas graves e universais que são a morte, a solidão e o aborrecimento.
Por fim de 2003, aparece o 2º álbum de ALIZÉE (mais uma vez produzido por Mylène e Boutonnat) com o título "Mes courants electriques".
Desde o ano de 1999, Mylène não saiu nenhum novo álbum apesar do Best-Of em 2001.
Mas correm rumores em que Mylène irá sair um novo álbum para o final de 2004, espero que sim porque 5 anos sem novas músicas é muito tempo, e os fãs estão muitos ansiosos para ouvir o novo trabalho de Mylène assim como o concerto que deve ser realizado logo a seguir.
Depois de muita espera, é em 2005 que Mylène decidiu sair o seu novo álbum intitulado "Avant Que l'Ombre...". Um álbum diferente dos outros, onde se desmarca músicas mais rock e Gótico (ex: Fuck Them All e Porno Graphique), mas sem esquecer as suas baladas excepcionais (como por exemplo Avant que l'ombre e Redonne-moi) e músicas dance (ex: L'Amour n'est Rien e Peut être Toi). Conclusão um álbum para todos os gostos com 14 músicas e uma escondida (Nobody Knows)
A primeira música que Mylène saiu foi "Fuck Them All", realizado na Roménia onde vimos uma Mylène gótica, uma música que surpreendeu mas que uma pessoa.
A 2ª música foi "Q.I.", um vídeo que deu polémica (mais uma vez) onde vimos uma Mylène e um homem que se dão todos os prazeres possíveis
Depois foi a música "Redonne-moi", uma balada muito lindíssima.
Depois para não mudar a reputação outro videoclip polémico "L'amour n'est rien" onde vimos Mylene fazendo um strip tease.
Por fim a última música é "Peut-être toi" , um videoclip que foi anunciado fim 2006 como o melhor videoclip. Este video foi realizado numa banda desenhada "manga"
No Ano de 2006 surgirá o concerto tanto esperado "Avant que l'ombre... à Bercy" que foi um autentico sucesso (foram vendidos em um mês os 200 000 bilhetes com quase 1 ano de antecedência. Foi um concerto excepcional onde vimos um palco dividido em 3, com um final onde Mylène traz um vestido todo de vermelho (uma loucura)
O ano de 2006 também será o aparecimento de uma canção inédita com o cantor Moby intitulado "Slipping Away (crier la vie)" um autêntico sucesso para um single.
Sem se esquecer que Mylène recebeu nos "Victoires de la musique" um prémio raro onde foi entregue por ser a melhor cantora e da sua carreira de 20 anos sempre no topo.
Pelo início de 2007, aparece uma música de Mylène intitulado "Devant soi" uma balada, que foi escrito para ser a banda sonora do filme de Laurent Boutonnat "Jacquou le croquant"
