Edgar de Souza
Bolero
Cada vez que digo o que sinto
Tu sempre me responde deste modo
Deixa ver, deixa ver
Se amanhã pode ter o que tu queres.
E assim vão passando as semanas
Passando sem conseguir o que eu quero
Eu não sei para que
Para ter os mesmo braços traiçoeiros
Traiçoeiros por que me condenam
Se amanhã vem a desesperação
Eu não sei se tu dizes amanhã
Por que outro me roubou teu coração
Cada vez que digo o que sinto
Não sabes como eu me desespero
Se o teu Deus é o meu Deus
Para que os meus braços traiçoeiros.