Polca
Tão tarde cruzei a estrada de sua vida
Que pena, demorei tanto par chegar
Percebo a esperança desvanecida
No brilho manso e sereno do seu olhar.
Vá depressa, meu bem,
Abraçar alguém que a mereceu
A decisão lhe cabe
Mas você bem sabe o seu bem sou eu.
Pedaço de minha vida que se desfaz
No último lampejar desses olhos meus
É triste, mas nesta hora perdi a paz
Na ânsia desesperada de um adeus.