Os paulistanos do Misericórdia Bernadete vieram para dar um novo ar ao cenário das bandas paulistanas. Divertido e original, o grupo, formado em sua maioria por atores que se escondem atrás de pseudônimos, abusam da irreverência e do sarcasmo em suas letras e músicas. A irreverência começa pelo nome da banda: “Procurávamos um nome que tivesse uma piada, então o Fábio Ock contou uma história de duas velhinhas que conversavam, uma falava e a outra ouvia, no final do papo uma delas soltou: "Misericórdia, Bernadete!" diz Casquete (Marcelo Diaz), um dos mentores da banda e vocalista principal. Sua sonoridade abusa das rimas e frases repletas de gírias e muito humor, como "Senta e reza, descobri quem dava a elza" ou "não sou beata, sou caricata". “Quando começamos a fazer as primeiras músicas, a preocupação era descobrir quais ritmos e sonoridades cada letra pedia.”, diz Fábio Ock ou simplesmente Ted Corcel. “Nosso som tem muito do punk, principalmente na irreverência desse estilo. Tem um pouco de Violent Femmes, Beatles, Mutantes, tem um passeio na soul music, Stones. Basicamente rock.” , complementa. Completam o Misericórdia Bernadete o baixista REX DEL REY (Zema), o guitarrista NEGO MIURA (Marcos Okura), o DJ BOB GORDINI (Kleber Mochila), a baterista POLLY SHELBY (Michele Diaz) e as vocalistas NINA MAVERICK (Bruna Guerin), PITTY CAPTIVA (Rosy Aragão) e BELLA CAMARO (Juliana Romano).