Nosso irmão Senhor das manhãs
Traz uma estrela, deusa, lua, novidade
Velho coração de prata de lei
Na mão uma flor iluminada
Acesa, clara, clara, clara, clara paz
Nosso irmão com seu passado
E seus versos que excitam toda a multidão
Nos ensina a amar nosso irmão
Perdoar e fazer crescer
O bem comum, o seu trabalho, seu sustento
A emoção de ver seu filho tecer
Com a mão a cor da liberdade
Sua casa, casa, clara, clara paz
Celebrando a natureza
Abraçar o mundo na ternura e na dor
Elevar o pensamento e tornar-se rei
De onde vem, por que veio assim?
Será que nós veremos a primeira estrela vésper
Vida que não vai se apagar
Mas no coração há tanto pranto
Pranto tanto, tanto canto que sei lá
Que fazer se somos homens?
Tão distante agora a palavra desse amor
Nos ensima a amar meu irmão
Nosso irmão Senhor das manhãs
Com sua estrela deusa lua novidade
Simples coração de prata de lei
Nosso coração traz tanto pranto
Pranto tanto, tanto canto pra saldar
Renascer na velha história
Abraçando o mundo na ternura e na dor
Nos ensina a escrever a canção do sol