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Biografia de Mia Martini

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Mia Martini (Bagnara Calabra, Reggio Calabria, 20 de setembro de 1947 — Cardano al Campo, Varese, 13 de Maio de 1995) foi uma cantora e compositora italiana.
Com seu nome verdadeiro - Domenica Bertè - publica o primeiro disco de 45 rotações I miei baci non puoi scordare (Não dá pra você esquecer meus beijos) com apenas 15 anos. Ela cantava nas festas das vilas e participava de concursos para novos talentos. A virada aconteceu no encontro com o compositor Carlo Alberto Rossi e conseqüentemente o contrato com a editora musical Jukebox, a sua casa discográfica. Graças a esse disco, chamou a atenção como mocinha "yé-yé" da revista semanal Tuttomusica que a inclui numa banda chamada “La Greffa”. Foi em seguida de uma cover de um sucesso inglês, “In Summer”, e graças a sua terceira produção “Il Magone”, no ano de 1964, que conseguiu os primeiros êxitos na carreira. Naquela época, foi convidada a participar como “nova hóspede” no show de TV “Teatro 10”, dirigido por Lelio Lutazzi, onde interpretou uma divertida música chamada “E adesso che abbiamo litigato” (E agora que brigamos). Além disso, depois desse ótimo começo, ficou esquecida até o ano de 1970, ou seja até sua participação no primeiro Festival da vanguarda e novas tendências de Viareggio onde, com a propria banda “La macchina” (A máquina), ganhou cantando “Padre davvero” (Pai de verdade), uma música engajada e anticonformista. Veio à luz o primeiro LP Oltre la collina (Além da colina). Entre os autores, aparece também Claudio Baglioni.
No mês de abril de 1972, vencido o contrato com a RCA, Mia Martini passa para a Ricordi e publica Piccolo Uomo (Pequeno homem), fruto da sua colaboração com Bruno Lauzi. O disco fica durante 5 meses nos primeiros lugares do hit-parade italiano e ganha a edição do Festivalbar (o bis vai ocorrer em 1973 com Minuetto, cujo autor é Franco Califano). Torna-se um sucesso também na França, Espanha e América Latina. No outono do mesmo ano, ela participa da Mostra Internazionale di Música Leggera de Veneza com “Donna sola” (Mulher sozinha) e publica um novo álbum: “Il giorno dopo” (O dia depois) que inclui também “Ma quale amore” de Antonello Venditti, a cover da música “Your Song” de Elton John, e “Signora” (Senhora), de Jean Manuel Serrat, traduzida por Paolo Limiti. Para Mia Martini é uma época de ouro: Ganha a “Gondola d’oro” de Veneza graças as vendas do disco “Donna sola”, mais o referendum da revista “Sorrisi e canzoni” como melhor cantora do ano além do prêmio da crítica européia em Palma de Malorca. Na Espanha, começa uma colaboração com Charles Aznavour que dura 3 anos e que acaba em 1977 com um tour triunfal.
Nessa época Mia publica mais dois álbuns “Sensi e controsensi” (Sensos e contrasensos) e “Un altro giorno per me” (Um outro dia pra mim). No ano seguente publica “Per amarti” (Para amar-te) no qual ela canta com músicos do quilate de Tullio De Piscopo, Ivano Fossati, e Ruggero Cini. No ano de 1977 ela é vedete do Festival de Tóquio e em 1982 participa do famoso festival em Sanremo pela primeira vez com a música de Ivano Fossati “E non finisce mica il cielo” (E não acaba o céu) ganhando o prêmio como melhor intérprete. Desse festival há outras participações suas: Em 1989 com “Almeno tu nell’universo” (Ao menos você no universo) de Bruno Lauzi. Em 1990 com “La nevicata del ‘56” (A nevada de 56) e em 1992 com “Gli uomini non cambiano” (Os homens não mudam) ficando em segundo lugar, no mesmo ano participa do tradicional festival "eurovision", ficando injustamente na terceira posiçao. Em 13 de maio de 1995 ela morre devido a uma overdose. Em 2000 a cantora ítalo-brasileira Deborah Blando presta homenagem a Mia Martini em seu segundo álbum em italiano Salvatrice, Regravando "In Una Notte Cosi".