De cara com um mundo louco cheio de amassos
Com abraços falsos forte e apertado
Qual é o lado, qual é o lado? Qual é o caso?
Eu tento esconder o rosto de um jeito fraco
Enquanto bebem sangue em um copo largo
Do meu lado, do meu lado, ao acaso!
Sempre que eu desisti, de correr e engolir
Dores que eu nunca vi, tempos que jamais vivi
Quando avistar a morte não tente a sorte
Ela não existe, não adira ao corte
Sempre que ouvir o vento batendo na vela
Do navio fantasma navegando as cegas
É o que cala que acalma a alma
Navega e salta no fundo do mar
Tempos que a tempo eu via como sentimento bom de agonia
Morte lenta e vazia é o que se sente nessa solidão
Tempos que eu já temia quando uma voz já me dizia
Que tempos de agonia é ter a vida pelas mãos
Pedaços de um navio fantasma que navega em água fria
Carregado de piratas que recorrem a maldição