Mc Lan, eternamente
Eu já fui menor mili duk
Maloca, descalço, bolado
Com sonho e uma bola
Neymar dos campinho
Cabulando escola
Mundão, mili anos
Mil reviravoltas
Me lembro do tempo das treta
Pele e osso, orei de canela seca
Rei das capucheta
Fuga das telha, e os tiozinho
Perdendo os pelo da cabeça
Aprendi com o tempo, o tempo inteiro
Veneno, não é razão
Em cima de visão, sem ação
Apenas um sonho
E ação sem visão se torna um pesadelo
Sombria são as aflições da vida
Mas de nuvem negra é que cai água limpa
Então não reclame do dia passado
E sim agradeça por ter mais um dia
Senhor, só entrego em suas mãos
Eles ferem meu corpo
Mas minha alma não
Pois quem tem luz própria
Sempre incomoda pessoas que vivem de escuridão
Eu só entrego em suas mãos
Eles ferem meu corpo
Mas minha alma não
Mas quem tem luz própria
Sempre incomoda pessoas que vivem de escuridão
De becos escuros
De grades e muros
Não determinam meus limites
Brasilit, tijolo, goteira e reboco
No meu divã de Madeirit
Psicológico psicoticamente
Sou somente um radical livre
Tô com tesão na mente
Bala no pente
380 é o calibre
Senta pros louco
Sarra pros moleque doido, han, han
Senta pros louco
Sarra pros moleque doido, han, han
Senta pros louco
Sarra pros moleque doido, han, han
Senta pros louco
Sarra pros moleque doido, han, han
Han, han
Tchelekao, han
Tchelekao, han, han
Tchelekao, han
Tchelekao, han, han
Vai sarrar pros maloqueiro
Que tá com a peça na mão
Vai sarrar pros maloqueiro
Que tá com a peça na mão
Nois não é vida loka
Nois é mais louco que a vida