Me alembro e tenho saudade
do tempo que vai ficando
do tempo de boiadeiro
que eu vivia viajando;
Eu nunca tinha tristeza
vivia sempre cantando
mês e mês cortando estrada
no meu cavalo ruano;
Sempre lidando com gado
desde a idade de 15 ano
não me esqueço de um transporte
600 boi cuiabano;
No meio tinha um boi preto
por nome de Soberano.
Na hora da despedida
o fazendeiro foi falando
cuidado com este boi
que nas guampas é leviano;
Esse boi é criminoso
já me fez diversos danos
Tocamos pelas estradas naquilo sempre pensando;