Mary Chapin Carpenter nasceu no dia 21 de fevereiro de 1958, em Princeton, Nova Jersey. Mary passou vários anos cantando em Washington, clubes DC antes de assinar no final de 1980 com a Columbia Records, que comercializaram seu trabalho como cantora Country.
Classificar alguns discos é o mesmo que aprisioná-los e muitas vezes ser injusto com as canções que os compõem.
Carpenter é pouco conhecida no Brasil, mas já tem uma careira consolidada nos Estados Unidos. Seu primeiro álbum, “Hometown Girl”, foi lançado em 1987.
Nesses vinte anos de carreira ela já ganhou 5 prêmios Grammy, o que mostra a qualidade e força de suas composições.
“The Calling”, o novo álbum, traz 13 músicas que flertam com o country, pop e rock. A faixa-título abre o disco com uma bela introdução de piano e tem um trabalho de guitarra bem legal.
“We’re All Right”, “It Must Have Happened” e “Your Life Story” são as mais agitadas, sem destoarem das melodias suaves do álbum.
A balada “Houston” é triste, apesar do instrumental belíssimo, e fala sobre as vítimas do furacão Katrina. “On With The Song” foi escrita em apoio ao trio Dixie Chicks, após sofrerem boicotes das rádios norte-americanas por fazerem críticas ao presidente George W. Bush.
É difícil destacar apenas uma canção, já que o álbum é bem linear e cheio de bons momentos. O que não pode deixar de ser destacado é a voz grave, porém suave, de Mary Chapin Carpenter.
Carpenter ganhou cinco Grammy Awards, e é a única artista a ter ganho quatro consecutivos Grammy Award for Best Female Country Vocal Performance, que ela recebeu de 1992 a 1995.
Em 2004, Carpenter lançou 'Between Here and Gone', um álbum sombrio abordando acontecimentos como o 11 de Setembro e a morte do cantor e compositor Dave Carter. O álbum recebeu alguns dos melhores comentários da carreira de Mary.
Em 2005, tinha vendido mais de 12 milhões de registros.
The Calling, foi lançado em 2007 pela Rounder Records. Em menos de três meses após seu lançamento, The Calling vendeu mais de 100.000 cópias nos os E.U., e este foi seguido por um álbum de Natal, Darkness Come, Come Light, que misturou material original e tradicional, também no rótulo Zoë.
Mary Chapin Carpenter escreve uma coluna quinzenal no jornal The Washington Times, desde Dezembro de 2008, na qual ela discute uma variedade de tópicos relacionados à música e à política.
Carpenter também está trabalhando em seu estúdio de gravação para lançar um álbum na próxima Primavera de 2010.