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Minha Casa

Martinha

Minha casa é feita pelas minhas mãos
Que se abrem e recebem mãos amigas
Minha casa abriga tudo o que se quer
Tem as portas sempre abertas

A maneira mais antiga
Minha casa não tem preço, nem maior valor
Recolhe, acolhe quem tiver amor
A minha casa é um porto aberto

E dela é dono quem mais perto estiver
A minha casa é tão pobre de tristeza
Na minha mesa há lugar pra quem vier
A minha casa é um poema que se escreve

Que se resume na existência do meu ser
A minha casa é tão pobre de tristeza
É tão rica de certeza
Minha casa meu viver!

Composição: Milton Carlos/Martinha





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