Em 1971, Mário Reis gravou seu último LP intitulado
"Mário Reis" lançado simultaneamente com um show de 3 dias no Golden Roon do Copacabana Palace pelo qual Mário recebeu a importância de 5 mil dólares por dia.
Formado em direito em fins de 1930, Mário Reis não chegou a advogar, trabalhando como fiscal de jogo a partir de 1933.
Em 1995 Julio Bressane fez o filme 'O Mandarim', sobre a música popular brasileira do século 20, focando especialmente a vida e o trabalho do cantor Mário Reis, que foi representado pelo ator Fernando Eiras.
Mário gravou em discos de 78 rpm 165 músicas sendo 98 na Odeon, 12 na antiga Columbia, 47 na Victor e 8 na Continental.
Noel Rosa lançou 24 de suas canções, seguindo de perto sua carreira. No mesmo ano da morte de Noel, no apogeu do reconhecimento público e sem muitas explicações, Mario Reis abandona a vida artística. Volta a gravar de forma esporádica. Deixou, entretanto, quase cem registros imprescindíveis à MPB.
Mário Reis cantou "Alô Alô" (André Filho) em dueto com Carmen Miranda.
Começou a estudar violão com Carlos Lentine, e em 1926, ano em que entrou para a Faculdade de Direito da rua do Catete, conheceu Sinhô na loja A Guitarra de Prata.
Passou a tomar aulas de violão com o compositor, e este, impressionado com a interpretação que o aluno dava a seus sambas, convidou-o a tentar uma gravação.
Mário Reis começou a ter aulas de violão na mesma época em que ingressou na faculdade de Direito, por volta de 1926. O professor era Sinhô, conhecido como Rei da Samba, que, impressionado com o aluno, resolveu levá-lo para uma gravadora.
A história e a carreira do cantor estão no livro:"Mario Reis: O Fino do Samba", do jornalista Luís Antônio Giron lançado pela coleção Todos os Cantos, supervisionada pelo jornalista Tárik de Souza.
Na década de 30, Mário Reis firmou-se como um dos maiores intérpretes de Noel Rosa, que também foi seu parceiro. Entre essas gravações estão a de "Filosofia"
(Noel/ André Filho) e "Meu Barracão".
Outro grande êxito de Mário Reis foi com "Agora É Cinza", de Bide e Marçal, que nos anos 80 voltou a ser sucesso com Mestre Marçal, filho do compositor.
Seu prestígio começou a declinar em parte por sua aversão a entrevistas, fotografias e aparições em público.
Atendendo a um pedido da sr.ª Darcy Vargas, Mário Reis
participou do espetáculo Joujoux e Balangandãs, em 1939, cantando com Maria Clara Correia a marcha
"Joujoux e Balangandãs" e sozinho o samba "Voltei a cantar", composto especialmente para o espetáculo por Lamartine Babo.
Os primeiros sucessos de Mário Reis foram gravações de músicas de Sinhô, como: "Que Vale a Nota sem o Carinhoda Mulher", "Jura" e "Gosto que Me Enrosco", essas duas últimas do compacto que foi seu primeiro grande êxito.
Aceitou o cargo de oficial de gabinete da prefeitura do então Distrito Federal e abandonou a vida artística, aparecendo esporadicamente no cenário musical.
Mário Reis aceitou o cargo de oficial de gabinete da prefeitura, do então Distrito Federal, e abandonou a vida artística, aparecendo esporadicamente no cenário musical.
Ao lado de Francisco Alves, Luperce Miranda, Carmen Miranda e o violonista Tute, Mário Reis excursionou por Buenos Aires, Argentina.
No cinema Mário Reis participou dos filmes: "Alô, Alô Brasil" (Rasguei a minha fantasia), "Estudantes"(Linda Mimi) ambos em 1935, e "Alô Alô Carnaval" (Cadê Mimi, Teatro da vida e Fra Diavolo), em 1936, todos produzidos pela Waldow-Cinédia.
Filho de um comerciante sócio de uma casa de ferragens, de boa situação financeira, passou a infância no bairro carioca da Tijuca, cursando o primário e o secundário no Instituto Lafayette, e aos 15 anos jogava como meia-direita na equipe juvenil do América Futebol Clube.
Mário Reis foi colega de Ary Barroso na Faculdade de Direito, e foi o primeiro intérprete a gravar uma música do então desconhecido pianista e compositor: o samba "Vou à Penha", em 1929.
Mário Reis (Mário da Silveira Reis), cantor, nasceu no Rio de Janeiro/RJ em 31/12/1907 e faleceu em 4/10/1981.
Filho de um comerciante sócio de uma casa de ferragens, de boa situação financeira, passou a infância no bairro carioca da Tijuca,...