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Biografia de Mario Broz

E é numa mistura de estilos e pegadas do Rock Versão à Brasileira, que a banda mineira Mário Broz segue a sua proposta de vanguarda. Realizando uma mistura swing-rap-soul, rítmicos e acentuados em Rock, com o que podemos definir como um ensaio de swing do rock nacional, se bem que em determinados momentos ele chega a ir além.

Não por ser rock nem por ser nacional, e sim por constituir uma produção cultural crucial para os jovens em diferentes gerações, e ainda continuar sendo desdenhado pelos meios acadêmicos, que vestem jeans, porém não se dobram à irreverência e aparente falta de lógica do discurso descabelado juvenil.

Formado pelo vocalista e guitarrista Visso Lana, o baixista Geuber Pinho, o baterista Rafael Teixeira e o tecladista Adriano Matheus, o Mário Broz é o encontro de uma preeminente fase do rock de nossos tempos. Cujo som audaz e canalizador tem transcendentes estilo, raça e classe. Sua música é robusta e levada por uma essência emotiva que se materializa em riffs repletos de sentimento e altivas vocais. Essa atitude tem rendido à banda um apelo musical sem paralelo. É devastadoramente rica em influências vanguardistas, ainda assim, cada uma de suas faixas transmitem suas respectivas épocas.

Como vem provando, tais músicas ressoam avançadas em um catálogo atemporal. Agora com o 1º álbum de estúdio, Realidade Virtual, a ser lançado no primeiro semestre de 2007 e um vídeo-clip que assina o nome do álbum, dirigido pelo conceituado diretor de cinema independente nacional, Wilson Dellani, com uma trajetória que abrange seis anos desde o início de 2000, declaram vir reverenciar a sua Majestade o Rock´n Roll.

E os súditos do Rock agradecem! Até a crítica se curva! O Mário Broz conquista um público cativo e em muitos momentos do show justifica tal admiração com seu som original e sua performance no palco. Salve! Salve! Os solos de guitarras, os altos graves do baixo, as pegadas fortes da batera e o toque vintage dos teclados. Salve, a bela voz profundamente ritmada pela emoção! Que venha essa força que movimenta uma geração. Tapete vermelho, eis aí o Rock´n Roll.