O cantor Carlos José lançou pela Polydor, em 1958, o samba "Aula de matemática", de Marino Pinto em parceria com Tom Jobim.
Em 1950, o samba "Segredo", de Marino Pinto em parceria com Herivelto Martins, foi sucesso na voz de Dalva de Oliveira. De estilo dramático-sentimental,"Segredo" tornou-se um dos maiores sucessos daquele ano, sendo Marino o autor da segunda parte, feita a pedido de Dalva de Oliveira. A música acabou por integrar a polêmica musical Dalva e Herivelto.
Em 1952, Marino Pinto desenvolveu parceria com Manezinho Araújo com quem compôs os sambas: "Rua de valentão", lançado por Linda Batista e "Por essa mulher", gravado por Gilberto Milfont e a marcha
"Pula, caminha...", gravada pelos Quatro Ases e Um Coringa.
Em 1950, Marino Pinto compôs com letra de Mário Rossi o bolero "Que será?", grande sucesso que correu o Brasil na voz de Dalva de Oliveira. A música veio abastecer o repertório da cantora, na época envolvida em sua polêmica separação do compositor Herivelto Martins.
Marino Pinto começou a aprender a ler e escrever com sua tia Irene aos três anos de idade, e aos seis entrou para a Escola Pública de Bom Jardim, onde concluiu o curso primário.
Diogo Feliciano Pinto, pai do compositor Marino Pinto,
era violonista e cantor amador.
1946 - Teve outra parceria com Herivelto Martins gravada, o samba "Tormento", pelos Vocalistas Tropicais na Odeon. Também em 1948, obteve outro sucesso com Herivelto Martins com o samba "Cabelos brancos" gravado pelo grupo Quatro Ases e Um Coringa na Odeon, lançado para o carnaval de 1949, acabou por se consagrar como um clássico de meio-de-ano. Foi regravado por outros intérpretes dentre os quais Nélson Gonçalves e Sílvio Caldas. Em 1949, três de suas composições foram gravadas por Dircinha Batista na Odeon, o bolero "Fica comigo", com Mário Rossi e os sambas "Minha saudade", com Pernambuco e "Café requentado", com Mário Rossi. Nesse ano, os Vocalistas Tropicais gravaram o samba "Ilha dos amores", com Valdemar Silva e Gilberto Milfont o samba "Capricho inútil", com Mário Rossi.
Marino iniciou sua carreira de compositor em 1938, a princípio apenas como letrista. Nesse mesmo ano, sua composição "Fale mal...mas fale de mim", em parceria com Ataulfo Alves, foi gravada com sucesso por Aracy de Almeida.
O compositor Marino Pinto, que sempre teve admiração pelo Presidente Getúlio Vargas, compôs em 1950 com Haroldo Lobo para o carnaval do ano seguinte a marcha "O retrato do velho", gravada com enorme sucesso por Francisco Alves, na Odeon.
Em 1942, Marino Pinto compôs um dos seus grandes sucessos, o samba "Aos pés da cruz", em parceria com Zé da Zilda. Último grande sucesso de Orlando Silva na Victor, o samba já era conhecido meses antes de sua gravação, quando o cantor o lançou em programas radiofônicos, numa excursão ao Norte e Nordeste.
Filho do violonista e cantor amador Diogo Feliciano Pinto e de Maria Madureira Pinto. Teve quatro irmãos. Começou a aprender a ler e escrever com sua tia Irene aos três anos de idade, e aos seis entrou para a Escola...