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Biografia de Marilina Ross

María Celina Parrondo (Marilina) nasceu o 16 de fevereiro de 1943 no bairro de Liniers, Buenos Aires. Filha de imigrantes espanhóis e a caçula de três irmãos, aos quatro anos subiu pela primeira vez a um palco. Aos oito ingressou no teatro infantil Labardén, onde estudou até os 14 anos quando foi expulsada por defender à directora Blanca de la Vega, cesanteada. Foi então quando esta e Mecha Quintana deram ela uma bolsa para continuar seus estudos em forma privada.

Sua carreira artística começou aos 16 anos quando conheceu a Luisa Vehil quem a tomou para fazer o papel de uma adolescente numa obra de teatro. Desenvolveu uma intensa tarefa em televisão integrando elencos de exitosos ciclos como "Yo soy porteño", onde cantava e dançava coisas dos anos 20, programa que permaneceu oito anos em tela. Logo "La nena" com cinco anos de permanência. Também participou em "Juego de adultos", "Señoritas alumnas", e o teleteatro "Piel naranja" junto a Arnaldo André, telenovela que levava como cortina musical o tema "Queréme... tengo frío".

Junto a Emilio Alfaro, Norma Aleandro, Bárbara Mujica, David Stivel, Carlos Carella, Juan Carlos Gené e Federico Luppi formam o grupo "Gente de teatro" representando diferentes obras em várias salas de teatro do país. Depois incursionan em televisão com o ciclo "Cosa juzgada" com três anos de permanência no ar. Também filmaram o filme "Los Herederos". Em quanto a sua actividade cinematográfica realizou quinze filmes entre eles "La trégua", de Sergio Renán, "La Raulito", de Lautaro Murúa e "Piedra Libre", filme póstumo de Leopoldo Torre Nilsson. "La Raulito" brindou-lhe grandes satisfações já que foi reconhecida internacionalmente.
Em 1976 e ante a proibição que não lhe permitia trabalhar se translada a Espanha onde desenvolve grande actividade tanto em cinema (participa em seis filmes) como em teatro ("Panorama desde el puente" de Miller foi uma de seus sucessos) e em TV onde, por exemplo, participou de "Pigmalión" de George Bernard Shaw.


Em 1980 retorna ao país. Estando na cidade de Córdoba, Raúl Ceballos, dono de um café concert, convenceu-a de que cantasse. Essa foi a primeira vez que estava sozinha com seu violão em frente das pessoas, ali caiu na conta de que isso era o que queria fazer.
No ‘82 chega a guerra de Malvinas e a da música nacional. Grava "Soles" que rápidamente foi disco de ouro e de platina. Depois vieram "A mis seres queridos" (1983) e "Sobre un mar de miedos" gravado ao vivo no teatro Odeón (Bs. As.) em 1984. Em 1986 edita-se "Cruzando las grandes aguas", em 1987 "Mis hijos naturales" e em 1989 sai à venda "Conectándome".

Em 1990, Marilina Ross volta a surpreender-nos com um excelente trabalho discográfico "Latiendo". Em 1993 sai à venda seu trabalho discográfico "De amor y de locura". Em 1998 volta à televisão como protagonista da obra "Comunico Milagros", de J. C. Gené, dirigido por Alejandro Doria. Sua personagem era uma mulher que se empenhava sem sucesso em difundir boas notícias de pequenos heróis anônimos.

Nos meses de Junho e Julio de 2000 grava seu disco “Más que un Sueño”, apresentando-o no mês de Outubro no Teatro Avenida. O 19 de setembro de 2005, a 53ª Edição do Festival Internacional de Cinema de Donostia, San Sebastián organizou a secção "Rebeldes e insumisas", que abordava a temática de género e a problemática específica em torno da questão feminina. Enquadrado em dita secção e por cumprir-se os trinta anos de seu rodaje, o filme "La Raulito" foi eleito para ser exibido no Festival e Marilina foi convidada a dizer umas palavras no palco principal.