Com mais de 25 anos de carreira e uma bagagem que inclui música em abertura de novela das oito e participações em importantes festivais, o cantor e compositor paraense Marco André vem revitalizando a música regional e mostrando que o folclore brasileiro pode ser atualizado, revisto e revisitado.
Poucos se aventuram na arte de criar, mas Marco André foi lá e não decepcionou. Coragem, ousadia e domínio da tecnologia são seus principais elementos para a evidência de seu trabalho. Sua mistura homogênea reúne
ritmos do norte do Brasil como o boi, o carimbó,
o merengue criados a partir de bases eletrônicas.
Seus projetos vem chamando a atenção não só do público brasileiro, mas como também de europeus e americanos antenados na world music. Essa é a prova mais do que suficiente da proporção que vem tomando seu trabalho.
Natural de Belém do Pará o cantor, compositor, arranjador, instrumentista e produtor de discos Marco André tem como característica principal a busca de uma sonoridade diferente e condizente com suas influências e aprendizados.
Seu som varia do Samba à Bossa Nova, passando pelo POP, com grande influência da música fantástica da Amazônia.
Após inúmeras participações em festivais e apresentações em palcos paraenses, Marco mudou-se para o Rio de Janeiro em 1985.
Vencedor de um prêmio TIM, já foi citado em importantes publicações Européias de World Music, e por Nelson Motta, como um dos bons valores da nova música brasileira.
Seu primeiro trabalho reconhecido no Brasil foi a gravação para a música ‘Meu bem, meu mal’ de Caetano Veloso, trilha sonora de abertura da novela homônima da Rede Globo, em 1990, que fazia parte de seu primeiro LP, ‘Olhar e segredo’ – Warner Continental.
Em 2002, Marco lança seu segundo disco, ‘Marco André 20 anos’, uma coletânea independente com as músicas mais importantes para a sua carreira até então, principalmente as que fizeram sucessos no norte do país.
Do disco fazem parte Terra à Vista, com a qual Marco se apresentou no Festival da Música Brasileira promovido pela Rede Globo em 2.000, Olhar Cigano, sucesso em sua terra natal, Olhar Pirata, primeira música do artista a se tornar popular em Belém etc.
Seu terceiro CD Amazônia Groove deu a Marco André o início de uma carreira como autor no exterior. As músicas Varrido de Amor, Função das Coisas e Baiuca’s bar entraram em 4 coletâneas de músicas brasileiras distribuídas no Japão(2), Itália e Inglaterra.
As músicas Vinheta de Mestre Verequete e Caringlobalizado passam a fazer parte de uma Coletânea de Tom Jobim chamada TOM da Amazônia, produzida pela Fundação Roberto Marinho e distribuída no mundo inteiro.
Amazônia Groove foi considerado pela FROOTS Magazine, uma das principais revistas de World Music da Europa, através do crítico musical Marcos Sacchi, entre os 10 (dez) melhores discos de 2005 quando da publicação do seu 25º aniversário.
O famoso radialista de Seattle, Derek Mazzone, da rádio KXPM, também apontou no mesmo ano o CD Amazônia Groove entre os melhores de 2005, como um dos seus indicados do mês de maio.
O CD se destaca na programação da Worldmix Radio, importante Web radio de Nova York, ficando sempre nos primeiros lugares na preferência dos ouvintes durante alguns meses, despertando interesse para entrevistas e programas especiais em rádios FMs européias.
Através deste trabalho foi indicado como finalista em 2 categorias do Prêmio TIM, principal premiação da musica brasileira até então, em 2005, como melhor cantor regional e melhor cantor por voto popular. Foi vencedor do Prêmio TIM de melhor cantor regional.
Ainda em 2005 foi escolhido como melhor cantor pop regional no primeiro Prêmio Cultura de Música, da TV e Rádio Cultura do Pará, principal premiação do mercado fonográfico do norte do país, na época.
Devido aos prêmios e a boa recepção da critica especializada, Marco André recebe convite para ser um dos representantes brasileiros no primeiro Festival da Língua Portuguesa realizado nas históricas cidades de Minas Gerais, ao lado de importantes aristas da Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, Angola e Cabo Verde.
Em 2006 Marco André lança o CD Beat Iú angariando uma série de boas críticas pelo trabalho produzido junto com Sacha Amback. O artista recebe elogios rasgados de Nelson Motta, que o coloca entre seus preferidos da nova safra atual. Seu disco e shows recebem destaque em vários jornais brasileiros através de nomes como Tárik de Souza (Jornal do Brasil – RJ), Irlan Rocha (Correio Brasiliense), Edgar Augusto (Diário do Pará), Agamenon Britto (Correio da Bahia) e Lauro Lisboa do Estadão (Jornal Estado de São Paulo), que lhe concede através de entrevista, 2 páginas, sendo que uma delas seria a capa da edição do segundo caderno de um dos mais importantes Jornais do país.
Chegam boas criticas internacionais da Argentina e Holanda. O CD começa a ser executado pela RAI Italiana, em Israel, Portugal, Espanha e Inglaterra, assim como em várias web radios internacionais.
Em 2008 Marco André grava seu primeiro DVD no Pólo de Cinema do Rio de Janeiro, sendo dirigido por um dos grandes nomes da TV brasileira, Roberto Talma.
Chega 2009 e o artista intensifica suas idas nos estúdios de mixagem, edição, masterização e autoração, a fim de terminar o trabalho para a turnê nacional de lançamento do DVD Beat Iú.