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O Homem Do Saldanha

Marco Rodrigues

De sorriso na à noite, na Praça do Saldanha
À beira da estrada parado, já ninguém o estranha
Toda a gente o conhece
Ele acena e agradece
E a cidade continua no seu rumo
De sorriso na cara à noite, na Praça do Saldanha
Apagando a solidão, ao luar que o acompanha
É vê-lo chegar quand'anoitece
Esperam os carros, que atravesse
Co'a mão no ar como quem diz olá Lisboa

Seja bem-vindo meu amigo, à nossa rua meu amigo
Faz algum tempo não o via, por aqui
Nunca é demais, há sempre espaço,
Venha de lá esse abraço
Folgo em vê-lo bem disposto, a dizer olá a quem passa
Com o prazer espalhado no rosto
Bem-vindo à nossa rua meu amigo
Faz algum tempo não o via por aqui
Nunca é demais , há sempre espaço
Venha cá dar-me um abraço
Porque à noite, Lisboa sorri

Não é adeus é olá que diz, por ali passa
De casaco castanho o João, dá o ar da sua graça
Torna a cidade mais risonha
Só é louco quem não sonha
Quem não percebe então não sabe o que é ser só.
Não é adeus é olá que diz, a quem por ali passa
Com o olhar abraça Lisboa, despede-se da praça
Já se faz tarde, é sua hora
Apanh'o táxi, vai-se embora
Chega por hoje, amanhã estará por cá

Seja bem-vindo meu amigo, a nossa rua
Faz algum tempo não o via por aqui
Nunca é demais, há sempre espaço
Venha cá dar-me um abraço
Folgo em vê-lo bem-disposto, a dizer olá a quem passa
Com o prazer espalhado no rosto.
Bem-vindo à nossa rua, meu amigo
Faz algum tempo que não o via por aqui
Nunca é demais, há sempre espaço.
Venha de lá esse abraço
Porque é noite, Lisboa sorri
Porque é noite, Lisboa sorri

Composição: Angelo Cesar Do Rosario Firmino/Tiago Alexandre Pedroso Servul Machado





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