Nascida sob o signo de Sagitário (20/12) essa baiana, natural de Salvador, descendente de italianos e índios do Mato Grosso do Sul, começou muito cedo a demonstrar seu talento para música. Desde os cinco anos de idade, Márcia assistia aos programas de calouros, a exemplo do saudoso Chacrinha, e ficava horas em frente à televisão disputando com os calouros que se apresentavam nestes programas.
O tempo passou e Márcia nunca deixou de lado a paixão pela música e cada vez mais se preparava para se tornar uma cantora, não lhe escapando uma oportunidade para soltar a voz, mesmo se fosse nas brincadeiras com os colegas, concursos de música, festivais etc.
Levada por amigos para cantar às escondidas, pois para os seus pais ainda era muito novinha para encarar a vida artística como profissão, Márcia iniciou sua maratona de apresentações em barzinhos e pequenas festas da cidade até a sua primeira grande chance no Carnaval da Bahia por volta de 1985, puxando pela primeira vez um bloco com trio que se chamava Free-lance.
No ano seguinte, surgiu o convite que mudaria por completo a vida artística de Márcia, o ano era 1986, mês abril, e lá estava “Márcia Freire” integrando a Banda Cheiro de Amor, que naquela época chamava-se “Pimenta de Cheiro”.