Saber que do outro lado da avenida
Que na sua cidade preferida
Se esconde um monstro branco que devora a vida
Com seus modos e maneiras arrogantes
Que nos tomam e nos assustam como antes
E destrói o coração dos homens como um cataclisma
Derruba os nossos sonhos em cadeia
Nos queima, mata, fere e incendeia
Com as mãos sujas de sangue e crime
Fazendo nosso sangue congelar nas veias
Fazendo nosso sangue congelar
Nas nossas conclusões controvertidas
E no pouco de esperanças conseguidas
Ela encrava sua flecha ardente na nossa ferida
É o caos das overdoses fulminantes
Que vestindo fantasias fulgurantes
Só fingem nos livrar de vez de nossa estrada antiga
E eu montado em mil cavalos de potência
Correndo pra fugir da consciência
Sou um misto de beleza e coisa feia
Fazendo nosso sangue congelar nas veias