Luiz Wanderley Fez sua estréia em disco em 1952, pela gravadora Star, cantando o samba "O palhaço chegou", de Rosângela de Almeida e Enso Passos. Em 1955, gravou pela Polydor o xote "Moça véia", de sua autoria e Portela, e o baião "Pisa mulata", de João do Vale, José Cândido e Ernesto Pires. Em 1956, gravou ainda na Polydor o baião "Bebap do Ceará", de Catulo de Paula e Carlos Galindo, e o rojão "O segredo da dança", de João do Vale, Onaldo Araújo e Vicente Longo Neto. No mesmo ano atuou na TV Paulista. Em 1957, gravou o xote "O cheiro de Carolina", de Amorim Roxo e Zé Gonzaga, e o samba "Charuto brabo", de Talismã e Agenor de Souza e Silva. No mesmo ano gravou o samba "Iracema", de Adoniran Barbosa. Em 1958 fez sucesso com "Forró em Catumbi". Em 1959, transferiu-se para a gravadora Chantecler, onde gravou no mesmo ano o baião "Boi na cajarana", da dupla Venâncio e Corumba, o coco "Matuto transviado", parceria com João do Vale, e o hoje clássico "Baiano burro nasce morto", de Gordurinha, obtendo grande sucesso com todas as três. Gravou ainda da dupla Venâncio e Corumba o forró "Piada de papagaio" e o foxtrote "Paulificante". Em 1960, gravou de sua autoria e Elias Soares o baião "Mineiro sabido" e de sua autoria o batuque "Padroeira do Brasil". Em 1961, passou a gravar na RCA Victor, onde registrou a marcha "Marcha do berimbau", de sua autoria e Sebastião Nunes, e o samba "Não acredito em ninguém", de sua autoria, William Duba e Aldacir Louro. Gravou também no mesmo ano o chá-chá-chá "Rei Pelé", de sua autoria, Wilson Batista e Jorge de Castro. Em 1962, gravou os boleros "Amarga solidão", de sua autoria, e "Me leva contigo", em parceria com Luís de Carvalho. Em 1963, gravou pela Philips "Número um", de Benedito Lacerda e Mário Lago, e "Coronel Limoeiro", dele e Romário Vanderley. Como compositor, um de seus principais parceiros foi Elias Soares, com quem compôs, entre outras, os xotes "A sopinha do Zarur" e "O cozido do papai" e a marcha "A marcha do Chacrinha". Em 1967 lançou pela Polydor o LP "Moço velho", um dos mais vendidos naquele ano. Em 1970,Tim Maia regravou com grande sucesso o baião "Matuto transviado", também conhecido como "Coronel Antônio Bento".