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Uma Estrela de Natal

Luiz Marenco

Num rancho simples, sem janelas para o norte
Olhares calmos, mais distante que o normal
Se perdem hoje pelo céu tentando achar
O rastro azul de luz da estrela de Natal

Enquanto o povo, na campanha, acende velas
Ao longe, cedo, no povoado, bateu um sino
Anunciando pelos ventos deste mundo
Que a paz nasceu nos olhos claros de um menino

São tão poucos os presentes pra piazada
Iam bodoque e uma bonecas de pano
Sobra muito entre sorrisos divididos
Pra cada sonho que, talvez, venha pro ano

São tão poucos os presentes pra piazada
Iam bodoque e uma bonecas de pano
Sobra muito entre sorrisos divididos
Pra cada sonho que, talvez, venha pro ano

A mesa posta, de esperanças, mata a fome
Na própria fé que cada um calou e entoa
E as mesmas mãos da enxada fazem preces
Que Deus proteja este rancho de alma boa

E os sonhos simples, no Natal, se reafirma'
Na imensa luz que enche o rancho de alegria
Para um povo que, de noite, olha pro céu
Buscando um rastro atrás de sua estrela-guia

São tão poucos os presentes pra piazada
Iam bodoque e uma bonecas de pano
Sobra muito entre sorrisos divididos
Pra cada sonho que, talvez, venha pro ano

A mesa posta, de esperanças, mata a fome
Na própria fé que cada um calou e entoa
E as mesmas mãos da enxada fazem preces
Que Deus proteja este rancho de alma boa
Que Deus proteja este rancho de alma boa
Que Deus proteja este rancho de alma boa

Composição: Gujo Teixeira / Luiz Marenco





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