Por conhecer da lida que a vida me deu
Meu galopar de moço escaramuça de dor
Quando te vejo vindo meu fruto da mata
Arrastando alpargatas carente de amor
Parece que o silêncio das rondas noturnas
Amonta o potro arisco da imaginação
Quando te espero cedo meu rumo isolado
Lavando o amargo apesar da ilusão
Esporeei reminiscências com pesadas nazarenas
Na esperança que a saudade amansasse as minhas penas
Mais dia, menos dia, domando pelegos
Vou arranchar sossegos que a espera me deu
Embriagando mágoas nas águas da sanga
Onde solvei as pampas meus sonhos nos teus
Nas ressolanas tardes de anseios trocados
A terra prometida arando restevas
Guardando pra semana o mel da lixiguana
E a manha castelhana que apeei das estrelas
E assim no más me perco alumbrado de achego
Em meio a circunstância dos mesmos juncais
Que te acolheram pura meu resto de lua
Meu poente charrua emponchado de paz