Quem a paca cara compra
Paca cara pagará } bis
Oh! Violeiro do mundo
Dêem-me atenção de um segundo
Pra meu lamento profundo
Que hoje decanto o retrato
Um grande vulto do mato
Mato de onde não fujo
Aderaldo Ferreira de Araújo
O Cego Aderaldo do Crato } bis
Ali nasceu o artista
De ferreiro a maquinista
Que mesmo perdendo a vista
Via com o coração
No pontear de um botão
Era jornal de matuto
Analfabeto e inculto
Orgulho desse meu baião } bis
Ao poeta e trovador
Dos repentista, lendário
Da poesia operário
Onde estiver com amor
Do teu admirador
Receba estas rimas vagas
Como uma espécie de “paga” bis
No seu primeiro centenário
Quem a paca cara compra
Paca cara pagará } bis