Naquele morro distante,
Há uma fonte que tem o teu nome,
Fonte que sempre me lembra,
O passado inconstante que o tempo consome,
A água murmura baixinho,
Contando histórias de amor e carinho,
Relembra momentos felizes,
Em que ambos seguimos o mesmo caminho,
Mas como a fonte não volta,
Esta água que corre o romance findou-se,
Ouço de longe um lamento,
Da fonte que sente a saudade de alguém,
A fonte chorou,
E os meus olhos também.