Oh, que saudade eu tenho da aurora da minha vida
Da minha infasncia querida que os anos não trazem mais
Que amor, que sonho, que cores daquela tardes fagueiras
Na sombra da nananeira debaixo do laranjal.

Oh, dia de minha infancia , oh, meu ceu de primavera
Mesmo que a vida não era essa risonhas manhãs
Em vez da magoa de agora eu tinha imensas delicias
De minha mae as caricias e beijos de minha irmã.

Livre pelas montanhas eu ai bem satiusfeito
De camisa aberta ao peito, pes descalços, braços soltos
Correndo pelos campos a rodas das cacjoeiras
Atras das asas ligeiras das borboletas azuis.

Da quelestempos ditosas ia colher as pitangas
Trepava i tirava mangas, brincava a beira do mar...
Desabava a ave-maria achava o ceu sempre lindo
Adormecia sorrindo e despertava a cantar....