Edward de Marchi
Valsa
Quando a luar da saudade
Bater na janela do seu coração
Tirando voce da sombra do orgulho
Que some entre a luz da razão
Voce verá seus encantos
Em gotas de pranto caído no chão
É o adeus mocidade
Pra sua vaidade lhe acenando a mão.
Que vale a flor sem orvalho
Já murcha no galho sem mais salvação
Sem doce mel e sem perfume
Sem seus vaga-lumes lhe dando atenção.
Você é a flor sem escolha
Que em folha por folha a formiga dá fim
E vai sentir rosa branca
A mesma dor que arranca esta valsa de mim.