Capelinha branca onde eu me criei
Com o meu benzinho onde me casei
Lembro o que ela disse em frente ao altar
Serei sempre sua até a morte nos separa
Deus ouviu a jura e um mês depois
A malvada morte separou nos dois
Lá na igrejinha da nossa união
Fiz a despedida banhando em pranto o seu caixão
Capelinha branca na cruz de ferro que vem na frente
Está pregado um inocente que deu a vida pra nos salva
Eu tam bem um dia fui pela morte crucificado
Hoje eu carrego amargurado a cruz pesada do meu pena.