Eu moro num lugar, verde azulado, junto ao céu, arroxeado, onde o sol vai se esconder.
A casa é bem modesta, sem pintura, mas é uma gostosura, de lugar pra se viver.
Aurora, derraiando, perfumosa, até as flores ficam prosa recipiando a se mexer.
De noite, o clarão da lua cheia, deixa cor mel de abelha os pingos de orvalho tremer.
De noite, o clarão da lua cheia, deixa cor mel de abelha os pingos de orvalho tremer.
As plantas, são como a natureza, crescida, que é uma beleza, sem precisar socorrer.
A voz, sai da garganta, de repente, pois o coração da gente, vive alegre como quem.
Canta passarada, agente escuta, a cachoeira lá na gruta, o galinho garnizé.
O vento é como as 'cor' das gaviola, tira cor, diz que consola, resvalando no sapê.
O vento é como as 'cor' das gaviola, tira cor, diz que consola, resvalando