José Caetano Erba e Tião do Carro)
O simples poeta que fez estes versos espera que o ano dois mil seja assim
Que as bênçãos Divinas protejam o universo e os anjos bailando ao som de um clarim
Quero ver os homens da terra cantando, colando os rostos e os corações
E Deus nas alturas do céu derramando a paz entre os homens, unindo as nações.
O preto e o branco, o velho, a criança, ao céu ofertando eterno louvor
Provando que ainda existe a esperança e o mundo dormindo nas mãos do senhor
A branca pombinha bebendo na fonte, o homem enterrando no chão o fuzil
O sol despontando no calmo horizonte, velinha do bolo do ano dois mil
Vão ter sobre a terra florestas e ninhos e os lírios dos vales jamais vão morrer
As aves velando os seus filhotinhos e o homem aprendendo com as aves viver
Filhotes humanos terão o direito de um dia voarem e seus filhos virão
Não falte pro homem um teto e um leito, a terra sagrada não nega seu pão
Pra que tudo isso de fato aconteça, passagem das eras que o homem esperou
Precisam os gigantes manter a cabeça voltada pra terra que Deus presenteou
A terra florida em todos os cantos, a paz então reina em cada país
Quero ver os anjos vestidos de branco, abrindo a cortina do ano dois mil