Pela máscara, você não sente.
O temporal bater em seu rosto
Não se esconda, onde andas
Com os olhos cobertos,
Você não vê as sombras
Que te perseguem
Não se cegue, veja a jogo
Pela armadura de gelo
Você não sente o calor do sol
O frio da armadura congela até mesmo a sua alma,
cheia de medo e ódio
seu corpo é coberto por cicatrizes e feridas de espinhos e espadas
E no fim da vida
Você e apenas estatua
de gelo, em um cemitério de dor que só reflate coisas más
Você não sente
Só imagina
Sua morte
No jogo da vida e da morte
Você não faz as regras
Só as obedece
Não se defenda,
nem se esconda
dos perigos do tabuleiro
enfrente-os com as suas armas
Na vitória erga a cabeça
Não com orgulho do que fez
Ou do que deixou de fazer e...
...sinta a chuva suave te tocar
veja as luzes que te protegem
sinta o calor do sol em sua pele
cheia de tatuagens e marcas da vitória
E no fim do jogo
Você será uma luz
Guiando uma peça
Sendo um espelho para ela
Você sentira, não só imaginara sua vida.