Venha, venha, venha ver, o sul deste meu país
Você vai virar criança, vai ser muito mais feliz
Venha ver o meu rio-grande, pegar a terra com a mão
E há de cantar como eu canto, com amor no coração
Eu venho de longe montado nas asas do vento
Trazendo cantigas, mensagens de paz e amor
E o pito que pito envolto na palha do milho que é ouro
Espalha nos céus a fumaça e o cheiro da terra que eu vim
Na minha terra tem terras que não pertencem a ninguém
Estradas muito mais velhas que o tempo que a terra tem
Se um dia o mundo se olhasse no espelho do meu chao
Todos os brados de guerra se tornariam canção