Bendita noite
Hora de soltar a raiva que tu sente desse pobre mundo
Que ama ver desgraça alheia, apaixonada pelo próprio orgulho
Que pisa em cacos, alma fraca pra chegar no topo absoluto
Que faz dos outros seu escudo
Ave expurgo
Purifique todos, limpe pragas desse maldito mundo
Bendito seja aquilo que não tenha medo de soltar seu próprio surto
Banhe-se do ódio, faça do seu cúmulo o abismo absoluto
Ave expurgo
Maldita noite, boa pra alimentar demônios, que no dia passa fome
Se gato mata rato pra se divertir, por que tu se esconde?
Leões perdem a majestade quando as hienas vêm cercando aos montes
E o consome
Malditos somos, mentimos, fingimos, pisamos em todos
Aceite, todos somos frios
Seguimos caminhos que levam ao que eu quero
Não o que eu necessito
Pensamentos de Maquiavel, se quer comandar, então seja temido
Um brinde
Ao nosso
Egoísmo