Nelson Laurindo Júnior, ou Juninho do Banjo, começou sua carreira artística aos 15 anos. Músico profissional, acompanhou grandes nomes do samba como Ivone Lara e Almir Guineto. Mas foi integrando o Katinguelê que ele ganhou fama e sucesso. No grupo – que tem hoje outro irmão em Cristo, Salgadinho –, ele ficou por nove anos e gravou dois LPs que receberam o Disco de Ouro.
O espírito compositor rendeu a Juninho do Banjo um nome na voz de outros conjuntos como Exaltasamba, Grupo Arte Final, Grupo Sensação. Apesar de ter fama e sucesso, faltava algo a seu espírito. Com sérios problemas emocionais, se envolveu com drogas pesadas e saiu do grupo. “Entrei em depressão. Perdi tudo que havia ganhado. Virei mendigo. Usei cocaína e crack”, lamenta Juninho, que morou três anos e meio nas ruas de São Paulo. Após tentar o suicídio por duas vezes e passar por um longo trabalho evangelístico com sua família, ele foi para uma clínica de recuperação onde foi tratado e aceitou Jesus.
Desde 2001, Juninho compõe canções e já participou dos CDs do grupo Renascer Praise. Somente em 2005, devido à boa repercussão, gravou seu primeiro CD, Filho de Deus, que conta com a participação de Maurilio Santos, Magno Malta e do ex-KatinguelêSalgadinho.
Um dos vocalistas do Renascer Praise, Juninho (ex-integrante do grupo Katinguelê) acabou de lançar um CD de pagode pela gravadora Gospel Records.
Juninho do Banjo vem mostrando toda a unção em “Filho de Deus”, uma produção onde ele mostra a transformação que aconteceu em sua vida.
O samba é a voz do morro, já diz a canção interpretada por Zé Kéti. Durante muito tempo, o samba ecoou os conflitos sociais dos menos favorecidos. No entanto, cavaquinhos, tamborins e agogôs desceram o morro e conquistaram o asfalto. Com seus ritmos e passos marcantes, o samba e o pagode estão conquistando até mesmo a Igreja.