A banda Juízo Final pioneira no hip hop gospel nacional, surgiu em 1994. Nesses anos de estrada, o Juízo Final tem conquistado um público cativo em todo o Brasil, participando de grandes eventos país afora.
Em sua São Paulo natal, eles já tocaram para mais de 200 mil pessoas no Estádio do Pacaembu, no SOS da Vida, considerado o maior encontro gospel do planeta; no Estádio da Portuguesa; no Anhembi; e na Marcha para Jesus, evento anual promovido pela Igreja Renascer que costuma reunir sempre mais de um milhão de pessoas. Em Brasília, eles tocaram no Show pela Paz, um grande evento local.
O grupo também tem em seu currículo uma participação no evento Skate Street Style, que conta com a presença dos melhores skatistas do mundo. O baterista Betinho, principal compositor do Juízo Final e responsável pelo marketing da banda, tem uma vasta experiência no mercado de música evangélica. Ele já tocou nas bandas Quarteto Alfa, Brigade, Soldyers, Yardenith e Renascer Praise e foi músico contratado da cantora Soraya Moraes, com quem lançou quatro CDs.
Uma prova da maturidade e do respeito adquiridos pelo grupo é o fato de eles contarem com vários patrocinadores, entre eles marcas de óculos, roupas e tênis, entre outros. Mas, apesar de tanto sucesso, o sexteto mantém a humildade. Segundo o grupo, seu principal objetivo é passar uma mensagem de paz, amor e de conscientização contra as drogas, enfocando os problemas sociais como a violência, a má política, a corrupção e mostrar a solução através do amor ao próximo.
A gravadora Gospel Records é uma das que mais investem no rap e no hip hop evangélico. Talvez porque sua sede esteja em São Paulo, onde o movimento rapper é mais forte. Na capital paulista, assim como pipocam a cada esquina cantores, duplas e grupos seculares dedicados ao gênero, o mesmo acontece com os crentes que cada vez mais se engajam no movimento.
O rap e o hip hop, tanto para um quanto para outro, florescem principalmente nas periferias, mas, como virou moda, também chegou às regiões onde vivem as classes B e C. Mais ou menos como aconteceu com o funk carioca em 2000.
Uma das bandas mais representativas do rap gospel paulista é o Juízo Final, formado por Jadiel (voz), Weriton (voz), Leandro (guitarra), Gê (baixo), Rodrigo (teclados) e Betinho (bateria). Em 2004, o grupo completa 10 anos de estrada. Enquanto se prepara para seu quarto disco, Realidade Virtual, o sexteto segue divulgando o CD anterior, Novos Conceitos, lançado em 2003. Os dois primeiros álbuns da banda foram Juízo Final (94) e Ficha Limpa (2001), todos pela Gospel Records.
Embora possa ser considerado um grupo de rap, o Juízo Final não é tão “radical” quanto outros nomes do gênero. Na verdade, o som do grupo poderia ser definido como pop-rock-rap, um estilo que não é tão comum nem no mercado secular nem no gospel. Na música dita mundana, a moda é o new metal, que mistura hardcore e rap. Mas a sonoridade do Juízo Final é mais leve, e tem toques também de soul, r&b, eletrônica e maracatu.
Quando surgiu, em 94, o Juízo Final era composto apenas por dois DJs, e fazia um rap tradicional. Mas, com a entrada de quatro novos músicos, eles incorporaram o pop-rock e tornaram-se pioneiros, no mundo gospel, nessa fusão de ritmos.
Segundo o grupo, o nome do terceiro CD representa bem sua proposta musical. E eles têm razão. Já na primeira faixa, apenas uma introdução, eles misturam rap, rock e eletrônica. A música seguinte, Zumbi, é a mais pesada entre as 11 do disco, e trata de diversos temas: costumes, medo, injustiça e outros. É, talvez, a faixa que melhor sintetiza a proposta inovadora do grupo de misturar pop-rock com rap.
Em Caretas, um rap-rock também de Betinho, ao mesmo tempo em que o Juízo Final alerta contra as drogas, faz também uma auto-avaliação de seus 10 anos de estrada, desde os tempos que seus integrantes se encontravam no templo da Irgreja Renascer, às segundas-feiras, ao posto de uma das principais bandas de rap gospel nacional. “Tudo começou tão rápido demais, o crescimento, o reconhecimento e o que Deus quer mais / Muitos recuperados, curados, libertos e muito mais / Dos encontros nas segundas, Deus tinha muito mais / Um ministério tão jovem, mas, meu Deus, cresceu demais / É por isso que canto, repito e digo assim: / Eu sou careta e você diz: ‘drogas, bah’ / Eu sou careta, eu sou feliz, drogas, bah”, diz a letra.
Outra faixa interessante é Direito, o rap mais “tradicional” do CD, no qual a banda mostra-se indignada com a passividade do povo e conclama as pessoas a lutar, tanto por seus direitos sociais quanto pelas bênçãos que Deus reserva para suas vidas. “Chegou a sua hora, chegou a sua vez, não se deixe ser roubado / Não pare, não pare, não pare, não fique calado / Tenha atitude e deixe de reclamar, lute, não se intimide / Agora é a hora, pode crer e acredite / Respeito não se ganha, tem que se conquistar / Eu sei que é difícil, mas também sei que eu posso / Pois esse é um direito nosso”, versa Betinho.
Mas Novos Conceitos também tem outros temas e ritmos. Mashia é um louvor, com forte influência do r&b. Destino é um soul romântico, enquanto Madalena – que faz citação a Maria, grande sucesso do primeiro CD da banda – é uma balada. Na última faixa, Prova de Fogo, o Juízo Final inclui maracatu ao seu rap-rock. Inovação, atitude e fé. Este é o Juízo Final. Como eles dizem no refrão de Chegamos, “faça o que eu fiz e pode ser feliz”.
Cada um pertence a uma denominação: Batista, Assembléia e Renascer em Cristo. O Vocal, Jadiel, canta na Batista. O Batera e líder da banda, Betinho Fonseca, toca na Renascer Osasco. Inclusive já tocou no Renascer Praise e acompanhou a cantora Soraia Moraes durante um ano e outros
A banda existe há 8 anos e a partir do penúltimo CD (Ficha Limpa), o estilo mudou bastante - ou melhor no início era Hip Hop, sendo o primeiro grupo de Rap no Brasil, estourado nas rádios com a música "Maria" tanto em rádios gospel como seculares de Rap. A partir do CD Ficha Limpa que é o terceiro CD da banda, já veio com influências e misturas como Rap X Rock, Funk, Metal X Hip Hop, e até Heavy.
E hoje não é mais um grupo de Rap mas sim uma banda com 6 componentes e nosso público também é maior sendo: a galera do Hip Hop, skatistas, surfistas, roqueiros e a galera que aprecia música em geral.
As composições nascem de várias maneiras: com experiências ruins, ou boas, tristezas, alegrias, sonhos, e as vezes é pessoal. Vem a inspiração da música, melodia e depois a letra ou vice versa, para criar os arranjos e melodiaa banda se reune uma vez por semana.
Em 2007 a banda gravou o Disco Realidade Virtual, totalmente Independente. Em relação os componentes da Banda, está de volta o Vocal Jadiel, Andre Guedes na guitarra, WG no vocal, Rodrigo no teclado, Nivaldo Lopes no Baixo e Betinho Fonseca na Batera. As músicas vem no estilo New Metal ou seja Rap X Rock, em uma mistura que a Banda já faz a muitos anos, sendo a precursora nesse estilo há 10 anos atraz, as múicas tem um fundo baseado no Filme Matriz, com idéias inteligentes que fará o ouvinte pensar na letra e cada um terá uma interpretação, isso na música Realidade Virtual, de Autoria de Betinho Fonseca, Refrão: "A escolha é sua a Verdade é Sua Tome a decisão se a verdade quer viver".
A banda tem como influência Musical Link Park, Rage Againt the Machine e algumas das características são de cada um dos músicos que acaba deixando seu toque e sua caracteristica pessoal. E em relação as letras sempre falamos contra as Drogas, Má Política e coisas do Dia a Dia que todos sabemos que é errado mas acaba passando em branco. No Disco Realidade Virtual todos poderão observar muitas frases e ideias que são tiradas do Filme e do Livro Matriz, e da Biblia.