Seresteiro nas noites de lua pelas ruas tristonhas a cantar
entre a fria neblina da rua, o seu canto convida a sonhar
e a donzela que estava dormindo desperta sorrindo com sua canção
delirando de amores suspira nas cordas da lira do seu violão.
No infinito azul do céu vai sumindo sua voz ao léu
você faz esquecer a dor seresteiro, boêmio da rua até a branca lua
parece escutar as estrelas, parecem diamantes perdidos, distantes nas ondas do mar.